Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

Compreendi a frialdade dessas almas quando senti no meu íntimo aquele repto que refletiam os olhos dos pagãos: “Demonstrai-nos com vossas vidas que Cristo vive!”.Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA


Quem pensa que a perseguição religiosa acabou com o último César da Roma antiga, se engana totalmente. Hoje em dia a perseguição é mais dissimulada, escondida, como quem não quer nada, mas ai está ela.
Num artigo sobre a concisão de liberdade a um rapaz que tinha cometido assassinato (não vou citar o nome), um conceituado jornal (também não quero citar para não desprestigiar), o título é iniciado por: “Ex-seminarista...”
Seminarista por acaso é profissão? É cargo numa firma? Nem uma nem outra coisa. Um seminarista é apenas um “estudante de um seminário”.
Se o crime tivesse sido praticado pelo dono do açougue a imprensa teria publicado: “Comerciante é acusado de...” e não “Ex-estudante de segundo grau... (ou de primeiro ou que fosse)”.
Se tivesse sido praticado por um advogado, engenheiro, arquiteto, ou qualquer outro profissional, seria também qualificado pelo seu título. O pai do acusado é qualificado como: “publicitário” e como “empresário”, e a madrasta, tal vez por falta de profissão específica, nem qualificação foi-lhe atribuída.
Se o rapaz trabalhava na empresa do pai, e logicamente tinha algum cargo, por que não foi qualificado pelo cargo que ocupava em vez de ser-lo por um estudo que não mais realizava? Porque “EX”, significa que NÃO É MAIS.
A razão é simples: Ex-seminarista liga logo o pensamento à Igreja Católica, e a intenção é essa mesma: denegrir a Igreja.
Reconheço que o texto precise de sinônimos para não se tornar repetitivo, a boa gramática assim o exige, mas o rapaz, além do seu próprio nome, poderia ter sido nomeado por: “o acusado”, “o filho do empresário”, “o suspeito”, “o jovem”; mas no artigo além do seu nome, só uma vez aparece “o jovem”, já a expressão “ex-seminarista” está 5 (cinco) vezes.
Negar que a expressão foi colocada intencionalmente, é ingênuo, salta a vista. É um claro caso de perseguição ou discriminação religiosa, disfarçada, sutil, mas que de tanto ir se repetindo vai criando na sociedade uma antipatia pela Igreja e seus membros, uma mentalidade anti-religiosa bem conveniente.


Um comentário:

  1. Oportuna a postagem! Acho que a notícia devia mencionar que o rapaz fôra seminarista, até pelo contraste com seu ato de violência. Mas qualificá-lo repetidamente como ex-seminarista já é descabido e suspeito de ser parte da eterna campanha de desmoralização da Igreja Católica. Contudo as "portas do inferno não prevalecerão contra ela."

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