A conhecida frase; “até que a morte nos separe” está cada vez mais, sendo substituída
pela: “até que a vida nos separe”.
Mas, será mesmo que as vicissitudes da vida podem acabar com o amor conjugal?
Alguém consegue deixar de se amar a si mesmo (exceto
casos de depressão patológica) por causa dos problemas da dia a dia?
Não tenho visto nenhum idoso se odiando a si mesmo
apesar de ter convivido consigo mesmo tantos anos, mesmo os que reconhecem ter
muitos defeitos.
Então, não é o AMOR
que morre por si mesmo, somos nós que o matamos ou simplesmente deixamos
definhar.
É verdade que não existe um “manual” para ensinar a
viver, mas algumas dicas podem nos guiar para manter acessa a chama do nosso
amor conjugal a vida toda.
DICA
nº 1: ...E EU?
Exemplo: se um dia dormimos mais da conta, levantamos tarde,
e por causa disso chegamos atrasados ao trabalho, será que passamos a nos
recriminar? Ficamos discutindo conosco e nos tratamos de preguiçosos e
irresponsáveis? NÃO, mas se é o conjugue
a dormir demais... ah!! ele vai ouvir!!
Dica: cada vez que o conjugue faça ou diga alguma coisa
que incomode, antes de recriminar, ou fechar a cara, parar um instante e
pensar: “e
eu?" eu nunca faço a
mesma coisa? Eu não tenho outro defeito do mesmo calibre ou pior?
Começar a pensar nos nossos defeitos que devemos
melhorar e dizer: “quando eu conseguir
vencer tal defeito, ai eu vou reclamar do meu marido (esposa)".
Garanto que não passam 10 minutos que a bronca foi-se embora, e o amor pelo
conjugue ficou intacto, ou até melhorou.
DICA
nº 2: O QUE FEZ ME APAIXONAR POR ELE?
Quando nos apaixonamos por uma pessoa é porque alguma
ou várias facetas da sua personalidade nos tocaram no mais íntimo.
Mas o tempo do namoro é curto para conhecer TODAS as facetas da personalidade da
outra pessoa. Só com 6 anos de convivência poderíamos dizer que conhecemos realmente
nosso marido (esposa).
Assim, pode ser que várias facetas da personalidade
de nosso companheiro (a) não sejam do nosso agrado. Mas isso não é motivo para
o amor acabar.
Costumo dizer que na história da humanidade só
existiu 1(um) homem perfeito: Jesuscristo e não casou com ninguém, e só 1(uma)
mulher perfeita: Santa Maria, o resto dos mortais, todos sem exceção temos defeitos.
E para quem não é cristão, nem sequer tem esses dois.
Então, o que fazer quando aquela faceta do meu conjugue
me irrita ou me incomoda?
Dica: assim que se sentir incomodado (a) por qualquer
atitude do outro, parar por um instante e pensar: “o que fez eu me apaixonar?” Começar
a pensar naquilo que gosto do meu companheiro, pensar em tudo de bom que ele
tem, nas coisas boas que fez e faz para mim, pode até fazer uma lista de tudo o
que admira no outro. Num instante o amor em lugar de diminuir, aumenta.
DICA
nº 3: BEIJO CURA MAU HUMOR (especial
para as mulheres)
É inevitável que na convivência continua de 2
personalidades distintas, cada uma com seu próprio EU, não aconteçam pequenos atritos com pouca importância, mas que
são pequenos grãos de areia que podem ter o mesmo efeito que areia no sapato:
incomodam até não deixar caminhar mais.
Dica: quando aquele gesto, aquela palavra, aquela situação
a (o) deixar com mau humor em relação ao seu conjugue, vai até ele (ela) e dê
um beijo. Pode ser uma simples bitoca no
braço, no rosto ou no ombro, e que ele (ela) nem perceba, mas tem um efeito inusitado em quem dá, é só
experimentar. Se a bronca for grande pode precisar de mais de um, não poupe,
beijo é grátis e o estoque nunca acaba.
Beijo é amor, e o amor tudo conserta.
Autora:
Lilia Diana