Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

Compreendi a frialdade dessas almas quando senti no meu íntimo aquele repto que refletiam os olhos dos pagãos: “Demonstrai-nos com vossas vidas que Cristo vive!”.Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

domingo, 18 de agosto de 2013

FESTA DE NOSSA SENHORA DE ABOBORIZ



PROCISSÃO DE LUZES ATÉ A CAPELA DE NOSSA SENHORA DE ABOBORIZ
CAPELA DA GAMELEIRA – CAMPO FORMOSO – BAHIA


No dia 15 de agosto, dando início às celebrações em honra a Nossa Senhora de Aboboriz, aconteceu uma procissão de luzes saindo da Matriz para a Capela da Gameleira.









foto postada por Antônio Gabriel no Panoramio



A concentração foi no átrio da Matriz onde se deu início à reza do Rosário.






A procissão seguiu pelas ruas da cidade em direção à Vila Pernambucana onde mais devotos foram se incorporando.




A imagem de Nossa Senhora ia à frente dos devotos até as ruínas da antiga Capela da Gameleira.




O povo lotou a antiga Capela.


Nossa Senhora foi homenageada com orações e cantos.


O pároco, Frei Wellington, fez uma breve explicação da origem da devoção a Nossa Senhora da Aboboriz, e convidou os presentes que já conheciam a Capela a falarem um pouco da história que viveram, e contarem sobre como era a Capela antes da destruição.



No sábado, 17 de agosto, aconteceu o encerramento da semana da família que foi comemorado com uma nova procissão até a Capela de Nossa Senhora da Aboboriz culminando com uma missa no interior das ruínas.


A Paróquia está empenhada na reconstrução da Capela de acordo com a forma original, e para tanto se convida a população que tiver fotos ou desenhos a levar à secretaria da paróquia para formar um acervo gráfico que possa ajudar aos arquitetos na reconstrução.

HISTÓRIA DA CAPELA

A Capela foi erigida em 1762 pelo padre Manoel Monteiro, grande devoto da Santa que tinha um Santuário em Amoreira, município de Óbidos, Portugal.

A Capela foi saqueada e quase destruída no século passado, hoje as ruínas deixam ver a beleza de outros tempos.





sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O ANÚNCIO DA EUCARISTIA



“Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.” (Jo 6, 53-55)


O anúncio da Eucaristia na Sinagoga de Carfanaum é um dos textos dos Evangelhos mais difíceis de compreender. Nós sabemos que “a carne e o sangue de Jesus” são a hóstia e o vinho consagrados. Mas para os ouvintes de Cristo em Cafarnaum a carne era a carne, e o sangue era o sangue, literalmente, já que o sacrifício do Calvário ainda não tinha sido consumado e por isso não se conhecia ainda o que viria a ser a Transubstanciação.

E Jesus sabia disso, então, por que não deu uma explicação mais adequada? Por que deixou que as pessoas pensassem em antropofagia e muitos discípulos se afastassem?

“A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?” (Jo 6, 52)
“Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir?” (Jo 6, 60)
“Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.” (Jo 6, 66)

Jesus não retifica, não muda nada:

“Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?" (Jo 6, 67)

Quem foi e quem ficou?

Quem ouviu as palavras do Mestre “racionalizando”, se escandalizou do antropofagismo, e não escutou mais nada, se afastou.

Quem ouviu com o espírito de , ouviu o restante: “O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.” (Jo 6, 63)

É com a Fé e a confiança no Mestre que Pedro responde:

“Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!” (Jo 6, 68-69)

A chave é a Fé, foi esse o detalhe que fez toda a diferença. Quem tinha Fé, pode não ter entendido totalmente, mas acreditou e ficou (os doze), mas quem não tinha Fé, só raciocínios, que nada esclareceram, foi-se.

Sem Fé, não se pode seguir Cristo, nem então, nem agora.

Fé foi o que Jesus cobrou sempre antes de fazer um milagre, elogiou na mulher Cananéia, ensinou para a Samaritana no poço de Jacó.

Aqueles ouvintes sem Fé, não estavam aptos para o Reino dos Céus, por isso Jesus os deixa ir embora, estão surdos para as verdades da Fé, não ouvem nem vão ouvir nada além dos seus próprios raciocínios. Serão os que mais tarde o crucificarão.