Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

Compreendi a frialdade dessas almas quando senti no meu íntimo aquele repto que refletiam os olhos dos pagãos: “Demonstrai-nos com vossas vidas que Cristo vive!”.Valor Divino do Humano - Jesus Urteaga Lodi

sexta-feira, 28 de abril de 2023

POBRE JOVEM RICO

Autor: Heinrich Hofmann - óleo sobre tela


No quadro o artista conseguiu magistralmente retratar o espírito do personagem.

Dá para ver no rosto que o jovem não se acerca ao mestre com o espírito submisso de quem quer receber um conselho a seguir mesmo que custe, senão um logro a mais. Quer ter “a vida eterna” como mais um “bem” que aumente e complete sua riqueza já vasta.

Orgulhoso de si mesmo se diz cumpridor de tudo, só lhe resta “ganhar o prêmio” que ele acha lhe é devido.

Não são as riquezas que o separam da vida eterna, senão seu orgulho a sua ganância.

O Mestre não pediu a Mateus, que vendesse seus bens, apenas que o seguisse. Mateus já tinha o espírito disposto a seguir e servir.

O jovem não. Por isso Jesus lhe pede que “venda seus bens”, é para mostrar-lhe que estava apegado a sua riqueza, a sua pessoa, e não estava disponível para Deus.

Queria uma ganhar a vida eterna “ao seu modo”, como muitas vezes nós queremos uma religião “a nossa medida e do nosso gosto”.

É não estar aberto a “dar” senão apenas a “receber”. Fazemos da religião um talismã para obter o que queremos sem custos. Rezamos para que Deus nos dê isto ou aquilo, de preferência do jeito e no momento que mais nos convém. Colocamos a Deus como nosso “faz tudo” e não como nosso SENHOR. Queremos Ele a “nossa” disposição e não NÓS estar-nos a disposição de Deus.

E quando as coisas não saem ao nosso gosto, jogamos Deus para fora das nossas vidas. Ficamos como o aquele jovem, rico em bens materiais e pobre, muito pobre para Deus.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

SINCERIDADE

Se tem uma coisa que todo mundo aprecia é a sinceridade. Este pequeno livro fala sobre esta grande virtude, veja um  trecho:

"Os romanos, na sua paixão pelo belo e pelo autêntico, admiravam as expressões artísticas mais perfeitas e genuínas, e não admitiam defeitos nas obras de arte. Por isso, quando um escultor falhava, procurava dissimular o defeito cobrindo a irregularidade com cera. E quando a estátua saía perfeita das suas mãos, dizia-se que estava completa, íntegra, autêntica, sine cera - "sem cera". Daí deriva a expressão sincera. A sinceridade exprime, pois, simultaneamente a veracidade e a autenticidade."

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